Cartas de marear
terça-feira, 22 de novembro de 2011
Pré-lançamento do CD Cartas de marear
Dia 18 de dezembro - 21 horas
Teatro do Círculo Operário de Jaguarão
Cartas de marear
terça-feira, 5 de julho de 2011
Faca de ponta
Às vezes o mundo
Nos pega de ponta
Nos leva por conta
Sem nos consultar
E somos tão frágeis
Pra vencer a corrente
Que nos leva, inclemente
Pros perigos do mar
Mas nem por isso, amigo
Eu descreio do mundo
Pois já sei, lá no fundo
Que viver é lutar
Para aqueles que querem
Que eu lamente os espinhos
Planto flor nos caminhos
E convido a sonhar
Mas nem por isso, repito
Mas nem por isso, repito
Eu descreio da vida
Se tocada... a ferida
Nos machuca bem mais
Para aqueles que sonham
Meu sorriso mais triste
O meu samba resiste
É o meu canto de paz!
Às vezes a vida
Nos tira do leito
Nos pega de jeito
Que nem cabe falar...
Só nos resta o refúgio
Em alguma cantiga
De alguém que nos diga
Que o sol vai voltar.
Martim César
sexta-feira, 1 de julho de 2011
Mesmo que depois não seja amor
Eu nasço e morro em cada flor
Como se fosse estar em mim a primavera
Eu vivo tudo aquilo que eu sou
No infinito sem pudor de cada entrega...
Eu sonho é viver no teu sorriso
E só preciso amanhecer no teu calor
Eu quero é me perder no paraíso
Pra me encontrar no teu olhar seja onde for
Mesmo que depois não seja amor
Mesmo que me digas algum dia
Que tudo era tão somente a fantasia
De um sonho impossível pra nós dois
Mesmo que depois não seja amor
Eu quero é viver cada momento
Lá fora está o frio do esquecimento
E a solidão que vai chegar... se vê depois.
Num verso o universo eu trago em mim
Pois no fim tudo se rende à poesia
Se o amor não era amor, só quero enfim
Viver até morrer na fantasia
Martim César
quarta-feira, 29 de junho de 2011
Projeto: Cartas de Marear
Pedra fundamental do novo CD - Cartas de marear
Intérprete: Ro Bjerk
Intérprete/melodias: Ricardo Fragoso
Letras: Martim César
Part.especial: Paulo Timm
Cartas de marear
Hoje eu não busco essa pressa de mil anos atrás
Nesse bonde da história, o que me diz a memória
É que tudo o que foi, já se foi... tanto faz
Os meus passos na rua já não querem chegar
Eu não faço mais drama, pois esse sol que ilumina
É a mesmo que ensina que nos pode queimar
Eu me lembro de um tempo, noite inteira no olhar
Pelos bolsos, poemas. Vida minha pequena
Sob o céu do lugar
Doida alma no vento, jovens pelos portais
Até que um dia o destino numa voz de menino
Disse adeus, nunca mais
Depois a distância de tantas léguas e milhas
Fui trilhar meu caminho, tanta gente sozinha
Coração feito ilha
Naufraguei tantas vezes, mas vivi pra contar
Pois eu sou insistente... já conheço as correntes
E os perigos do mar
Martim César
Intérprete: Ro Bjerk
Intérprete/melodias: Ricardo Fragoso
Letras: Martim César
Part.especial: Paulo Timm
Cartas de marear
Hoje eu não busco essa pressa de mil anos atrás
Nesse bonde da história, o que me diz a memória
É que tudo o que foi, já se foi... tanto faz
Os meus passos na rua já não querem chegar
Eu não faço mais drama, pois esse sol que ilumina
É a mesmo que ensina que nos pode queimar
Eu me lembro de um tempo, noite inteira no olhar
Pelos bolsos, poemas. Vida minha pequena
Sob o céu do lugar
Doida alma no vento, jovens pelos portais
Até que um dia o destino numa voz de menino
Disse adeus, nunca mais
Depois a distância de tantas léguas e milhas
Fui trilhar meu caminho, tanta gente sozinha
Coração feito ilha
Naufraguei tantas vezes, mas vivi pra contar
Pois eu sou insistente... já conheço as correntes
E os perigos do mar
Martim César
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